segunda-feira, 24 de maio de 2010

Contos de viagem

Os contos são conhecidos por serem o par perfeito das pessoas que não gostam muito de ler. Para elas, ainda falta paciência para um romance inteiro. Assim, com um conto, em duas ou três páginas eles terminam um história e já pulam pra outra. Também é o preferido de quem não tem muito tempo. Imagine aquelas pessoas que vivem correndo, sempre parando uma atividade pra começar outra: como ler um livro inteiro em menos de 6 meses? Quando eles chegam ao fim, já não se lembram do início.

Essa é a realidade de alguns turistas. As pessoas que viajam as pressas, as que viajam a negócios, as que viajam e não deixam tempo nem pra tomar banho de tanto passeio que programam. Se você se encaixa em algum desses perfis - ou mesmo que não se encaixe em nenhum deles - que tal um livro de contos? Afinal, todo viajante precisa ter um livro a mão, seja para as horas de espera no aeroporto ou para os lanches preguiçosos de fim de tarde.

Há algum tempo vi uma matéria no Estadão sobre os melhores livros de conto com o tema turismo e viagens. Um deles é A Noiva da Canoa e outros amores embarcados, de Ronny Hein. O autor foi editor de revistas especializadas em turismo brasileiras por 15 anos. No livro, ele conta suas experiências de viagem. "Quem embarca sempre julga que conhece seu destino. Mas, muitas vezes, ele está só no meio do caminho." Palavras de expert.

(Foto tirada desse link)

A próxima dica é, na verdade, de uma história em quadrinhos. Nova York - A vida na grande cidade é o fruto de quatro contos escritos pelo estadunidense Will Eisner, artista conhecido por popularizar as graphic novels, longas histórias contadas através de arte sequencial. No livro, cheio de lindos desenhos, ele conta histórias do cotidiano do país que, muitas vezes, passam desapercebidas. A Nova York de Eisner não tem glamour. Ao contrário, é cinza, sombria e bastante irônica.
(Foto tirada desse link)

Lugares incomuns para mulheres que esperam algo a mais que um simples passeio. 100 viagens que toda mulher precisa fazer é o livro da viajante estadunidense Stephanie Elizondo Griest. São nove capítulos e 25 países, com cidades de Havana a Moscou. No fim de cada capítulo a autora dá dicas de sites, lojas, restaurantes e lugarzinhos especiais (aqueles que você só raramente encontra em guias turísticos).

(Foto tirada desse link)

O autor é um dos intelectuais brasileiros mais controversos das décadas de 1960 e 1970. José Carlos de Oliveira, mais conhecido como Carlinhos de Oliveira, escreveu matérias em diversos veículos da impressa sobre histórias que se passavam em capitais europeias como Londres, Paris e Amsterdã. Entre os temas, a efervescência cultural e a guerra dos sexos. A compilação de vários textos se transformou no livro Flanando em Paris, que mistura jornalismo, ficção e psicologia.
(Foto tirada desse link)

O aspecto é infantil, mas as histórias podem ser lidas por pessoas de todas as idades. Este é o Lá vem história outra vez, de Heloisa Pietro. O livro traz lendas do folclore de países como Austrália, Grécia e China. No total, são 30 fábulas que tratam de suspense e encantamento. O livro é a versão impressa - podemos dizer assim? - do programa da TV Cultura Lá Vem História.

(Foto tirada desse link)

2 comentários:

  1. ^^
    Adorei Xú! E quero tanto os livros quanto o tempo pra lê-los... pombas!

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  2. Brigada sarinha!!

    O problema de não ter os livros a gente resolve, compra, aluga, sei lá. Atualmente, preciso mesmo é de tempo...

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