terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Escapando da capital no fim de semana

Sabe aquele dia que você acordou com vontade de sair pra viajar, mas já é domingo, amanhã você trabalha e o dinheiro ta curto? Não tem problema: algum município perto do seu deve ter alguma coisa bacana para mostrar. Em Belo Horizonte há muitos. Um deles é Betim, que guarda o Vale Verde - Alambique e Parque Ecológico.

(A fazenda Vale Verde é cheia não só de áreas verdes, mas também de áreas azuis como essa, que fica perto do restaurante. Há também fontes, riachos e uma pequena lagoa, aonde as pessoas passam por cima quando fazem tirolesa)
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O local tem uma área de 30 hectares, ou seja, 30 mil metros quadrados. O contato com a natureza é constante, não só com as plantas mas também com os animais. Há répteis, mamíferos, anfíbios, mas o parque parece ser apaixonado por suas mais de 1300 aves exóticas, todas brasileiras. Há tudo para elas se desenvolverem bem por lá, começando da maternidade Vale Verde que cuida do nascimento de periquitos a avestruz até o momento em que eles podem se alimentar sozinhos. O local é aberto ao público durante todo o horário de funcionamento do parque.

Também há um criatório com a intenção de reprodução das aves. Foi um dos primeiros criatórios em Minas reconhecidos pelo Ibama. Perto do restaurante é possível ver uma porção de aves exóticas que podem, inclusive, ser compradas com a autorização do órgão.

A segunda atração de Vale Verde além do Parque Ecológico é, como está no nome, sua cachaça, eleita pela revista Playboy como a melhor do Brasil. É possível dar uma voltinha pelo alambique, ver onde ela é produzida e armazenada. Mas se isso não foi o suficiente - claro que não é - perto do restaurante há uma pequena banca oferecendo aos visitantes doses gratuitas da bebida. Perto do alambique há o Museu da Cachaça, que conta a história da bebida e sua evolução. Há um exposição com mais de 2 mil garrafas diferentes.
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(Na primeira abaixo, o antigo alambique da fazenda Vale Verde. A direita, os tonéis de madeira com a cachaça fabricada)

O parque também oferece opções de lazer. Todas são pagas a parte, com exceção do playground e do Bosque do Mestre (uma espécie de parquinho com personagens místicos). Com preços um pouco salgados, você pode ir no Pesque-Pague, passear de cavalo, passear de pedalinho, conhecer o parque em cima de uma charrete ou fazer tirolesa. Essa foi a minha escolha. Não lembro quanto paguei, lembro que foi adequado ao que estava pagando: nem excelente, nem ruim. A corda não passa por cima de árvores, não é exageradamente alta, não demora muito tempo. Mas tirolesa é tirolesa. E eu acho bom sempre.
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O preço? 15 reais para adultos aos sábados, domingos e feriados e 10 reais de segunda a sexta-feira. Nos dois casos, crianças pagam meia. Achou caro? Então não se preocupe e nem gaste dinheiro com mais nada. Se quer saber, o bom mesmo é ficar por lá a toa. Se me lembro bem, essa é uma dica para um passeio de um dia, e fazer tudo que o parque oferece em um único dia vai estrangular seu tempo. Visite as aves, o museu, o alambique, prove uma cachaça e sente em um banquinho tranquilo.

(Perto do restaurante, um monte de gaiolas com pássaros de todos os tipos)

Descobri minha diversão quando fui pra lá: as aves que ficavam na galeria do restaurante. Primeiro, descobri um tucano que seguia meus movimentos. Era muito engraçado, porque eu andava de um lado pro outro e ele acompanhava, aos pulos. Depois, fui mexer com um papagaio e ele assoviou logo depois que eu falei. Tentei de novo e ele assoviou de novo. E não parou enquanto eu não parei. Seria uma estratégia de marketing para serem comprados? Um dia ela vai funcionar.
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(Foto do papagaio que assoviava depois de mim. As pessoas em volta paravam para olhar - e rir junto)

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