domingo, 28 de fevereiro de 2010
Tremores a vista
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Para ler e viajar
Apesar de a lista não estabelecer uma relação de melhor ou pior, o primeiro título é On the road (tradução: Pé na estrada), do escritor estadunidense Jack Kerouac, um dos maiores marcos da geração beat. O livro conta a história de dois amigos que atravessam a América pela rota 66 anos depois da Segunda Guerra Mundial. O encanto do livro é a sensação de liberdade que ele deixa. Foi com essa mesma sensação que milhares de jovens partiram em aventuras similares em todo o mundo.
Outro título de destaque é Fear and Loathing in Las Vegas (tradução: Medo e Delírio em Las Vegas), do jornalista estadunidense Hunter Thompson. A narrativa do livro é feita em jornalismo gonzo, gênero aonde o repórter abandona qualquer pretensão de objetividade e se mistura a ação. Em Medo e Delírio, Thompson conta como caiu no mundo das drogas dia e noite numa cidade desconhecida. O número de alucinógenos usados pelo autor foi tão alto que nem sequer sabemos o que podemos considerar real ou ficcional dentro da narrativa.
A lista também conta com outros títulos de peso. Um deles é a obra The Great Railway Bazaar, de Paul Theroux. Feitos para amantes de viagens de trem, o autor descreve suas aventuras pelos trilhos da Europa, da Ásia e do Oriente Médio. Outro é o The Road to Oxiana, de Robert Byron. Considerada por muitos o primeiro exemplar de narrativa de viagens modernas, a obra traz os caminhos percorridos pelo autor através do Oriente Médio.
A lista completa com o resumo das obras você encontra no site do Telegraph.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Carnaval atribulado
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Ó abre alas que eu quero passar!
A verdade é que já na sexta-feira as estradas enchem. São motos, carros e ônibus partindo para mil e uma cidades fora e dentro de Minas. Esse ano, escolhi a cidade de Diamantina. Alguns, depois de ler isso, perguntariam: "porque, meu Deus?". Vou explicar. Já passei Carnaval em mil lugares diferentes, mas nunca em uma legítima micareta. Se isso é bom ou se é ruim, só vou descobrir lá. Mas decidi descobrir pelo menos. Afinal, estou nova e ainda gosto de uma muvuca. Estou indo para lá antes que eu fique velha e com preguiça de ir pra esses lugares. Se gostar, inclusive, ainda terei vários anos pra voltar.
O que sei do Carnaval de Diamantina é que a cidade fica completamente entupida. Tão entupida que para andar 50 metros no meio da multidão as pessoas demoram 30 minutos. Também é comum faltar água nas casas mais centrais. O cheiro de xixi, pelo menos, é um problema do passado. Há alguns anos a polícia decidiu ser mais enfática: quem é pego tentando se aliviar pelas ruas da cidade ao invés de usar o banheiro público leva porrada.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Escapando da capital no fim de semana
Também há um criatório com a intenção de reprodução das aves. Foi um dos primeiros criatórios em Minas reconhecidos pelo Ibama. Perto do restaurante é possível ver uma porção de aves exóticas que podem, inclusive, ser compradas com a autorização do órgão.
O parque também oferece opções de lazer. Todas são pagas a parte, com exceção do playground e do Bosque do Mestre (uma espécie de parquinho com personagens místicos). Com preços um pouco salgados, você pode ir no Pesque-Pague, passear de cavalo, passear de pedalinho, conhecer o parque em cima de uma charrete ou fazer tirolesa. Essa foi a minha escolha. Não lembro quanto paguei, lembro que foi adequado ao que estava pagando: nem excelente, nem ruim. A corda não passa por cima de árvores, não é exageradamente alta, não demora muito tempo. Mas tirolesa é tirolesa. E eu acho bom sempre.
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Para começar bem o dia, aquele café da manhã
Mas há algum tempo li uma matéria sobre "onde tomar café da manhã em São Paulo" e pensei: hei, eu não preciso esperar uma viagem, posso fazer isso na minha própria cidade. Assim, saí a procura de um lugar. O primeiro critério para começar minha pesquisa foi achar um local que servisse café da manhã a la hotel, com fartura e, de preferência, self-service. Com esse critério encontrei também um boa forma de eliminação.
Em Belo Horizonte existem centenas (senão milhares) de padarias, lanchonetes e restaurantes, mas nem todos servem café da manhã dessa forma. Isso porque no Brasil o costume é tomar a primeira refeição do dia em casa. As pessoas até podem ir a algum estabelecimento buscar comida, normalmente um pão quentinho, mas não se sentam nem comem lá. Às vezes, quem sai com pressa de casa acaba passando em uma padaria, pede um pão de queijo e um suco, se senta no banquinho e come por lá mesmo. Mas café da manhã com fruta, pão, bolo... isso se faz em casa.
Outra justificativa para poucas padarias investirem em cafés da manhã especializados é o fato de ser caro. Colocar na mesa pães variados, manteiga, geléias, frutas picadas, bolo com cobertura, leite e café, arrumar as mesas, sujar louça, isso tudo é trabalho e é comida que, se não consumida, vai direto para o lixo. E se é caro para o estabelecimento, é caro pro cliente. Saber do preço de se tomar café fora de casa me indicou o segundo critério, que era procurar locais em áreas mais nobres da cidade.
Assim, decidi usar a revista Veja Comer e Beber em Belo Horizonte para me ajudar a fazer uma lista com os lugares que servem café da manhã na cidade. A lista ficou mais ou menos extensa e a ideia era encontrar o equilíbrio: nem a mais cara com mais coisas, nem a mais barata com menos variedade, mas achar o melhor custo benefício.
Nessa brincadeira acabei optando pelo supermercado Super Nosso Gourmet. Entre as 12 unidades da rede, 5 delas têm restaurante e servem café da manhã. Resolvi ir na unidade do Xuá, recém inaugurada. O local era bem arrumado e com uma vista muito bonita da parte sul da cidade. A mesa era um tanto quanto modesta, mas tinha muuuito mais do que eu conseguia comer. Comi frutas com iogurte, pão de queijo com queijo minas, biscoitos, pedaços de bolo com creme de avelã e chocolate, leite com achocolatado. Estava tudo uma delícia.
Tenho, porém, uma observação e uma reclamação. A observação é que havia poucas opções salgadas. Tirando o pão francês e o pão de queijo, o resto eram bolos e mais uma série de quitutes feitos com açucar. A reclamação vem do atendimento. Um dia antes liguei para o local e me disseram que o café da manhã era 11,90 por pessoa em qualquer unidade. Quando fui pagar, porém, o preço "se tornou" 14,90.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Slow Travel - Viajando sem pressa
Se identificou? Experimente então, pelo menos uma vez, viajar beeeeem devagar. O Slow Travel (algo como viagem lenta) surgiu nos anos 1980, no ramo da gastronomia, para ir contra a cultura do fast-food. O movimento começou na Itália e tinha como preceitos comer lentamente para apreciar mais e melhor o alimento. A ideia se estendeu e, hoje, abrange uma série de coisas, inclusive o turismo.
Claro que existe viagem de descanso e viagem de passeio. A de descanso é pra ficar a toa, e alguns ficam tão a toa que até se arrependem depois. A viagem de passeio tem uma programação extensa e, às vezes, sem nenhuma profundidade. Se no equilíbrio está a coisa certa, siga algumas dicas para viajar slow:
3ª: Tire um dia para passear aleatoriamente. Esqueça os pontos turísticos e os horários que os museus fecham. Não perca seu tempo em filas gigantescas. Passe um dia passeando aí. Pode ser um bairro que você gostou e quer voltar, algum cantinho que você quer explorar melhor. Se der, sente em um bar e puxe papo com alguém. Peça dicas ou fique por lá bebericando. Siga sua intuição e esteja aberto às surpresas.